SÍFILIS CONGÊNITA: ABORDAGEM E MANEJO DO RECÉM-NASCIDO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL DA REGIÃO NOROESTE DO ESPÍRITO SANTO
DOI:
https://doi.org/10.54578/unesc.v7i1.375Resumo
A sífilis congênita ainda é uma doença que se faz presente atualmente e que possui alta capacidade de trazer danos ao binômio mãe-bebê se não tratada. Para isso, conta-se com a assistência da equipe de enfermagem, que está ligada diretamente às pessoas em todos os níveis de atenção. O objetivo deste estudo é avaliar a abordagem e o manejo da equipe de enfermagem com o recém-nascido diagnosticado com sífilis congênita, em um hospital maternidade da região noroeste do estado do Espírito Santo. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa e quantitativa, em que foram feitas entrevistas com profissionais da equipe de enfermagem e análise de 171 prontuários de gestantes com sífilis. Concluiu-se que há falhas no acompanhamento pré-natal, uma vez que 25,14% das gestantes realizaram apenas 1 a 5 consultas e 4,09% não realizaram nenhuma consulta. Além disso, 69% dos seus parceiros não realizaram o tratamento para sífilis ou o fizeram de forma inadequada. Analisando os bebês das 171 mulheres, foram identificados 30 prematuros, 7 com neurossífilis, 35 apresentando baixo peso ao nascer e 1 óbito. Diante disso, evidencia-se que a atuação da equipe de enfermagem possui papel relevante na prevenção, no diagnóstico e tratamento da sífilis congênita bem como na abordagem e manejo do recém-nascido infectado, a fim de melhorar esse quadro de saúde pública.
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